O Poltrona Livre começa agora uma categoria com os relatos dos leitores. O “Pelo Mundo” vai trazer as histórias e lugares mais interessantes na visão do público que acompanha o nosso blog. Imperdível!
O sortudo que vai estrear o Pelo Mundo é o professor de matematica Marcos Edson Alves de Sousa, de Pocinhos, na Paraíba. A viagem dele foi pelo Rio Mamanguape.
Picãozinho
Iniciei a viagem saindo de minha cidade, Pocinhos/PB, distante 150 km da capital João Pessoa. Aqui fica a nascente do rio na região chamada de Lagoa Salgada (curiosidade: onde moradores alegam ver entidades mal assombradas a noite). Depois, segui pelo rio até o seu delta, em Barra de Mamanguape, onde ele encontra o Oceano Atlântico.
No caminho, passa-se por várias cidades do agreste e brejo paraibano, incluindo algumas que fazem parte do Caminho do Frio, como o município de Areia, além de outras cidades históricas da época colonial com engenhos que funcionam até hoje. Essas regiões são ótimas para se visitar, principalmente no meio do ano, onde o friozinho é gostoso!
Chegando no delta do rio, no município de Rio Tinto, há a praia de Campina, um ótimo local que é o habitat do peixe-boi. Lá pode-se visitar e conhecer esses animais de perto e desfrutar de um passeio de jangada, além de ver o encontro do rio com o mar.
Rio Mamanguape
Há ainda a localidade Tracunhaém, que guarda os costumes dos povos indigenas que ainda moram por lá. A viagem continua rumo ao sul. Chegamos em Lucena, já no litoral onde pega-se uma balsa pra Cabedelo e então chega-se a João Pessoa, na praia de Tambaú.
A dica é pegar um barco (na época que fui, poucos dias depois do carnaval, a passagem custava R$ 30) que nos leva até Picaozinho, um recife afastado da costa onde na maré baixa podemos mergulhar e desfrutar de um linda natureza.
Peixe-boi fotografado pelo Marcos